Com a flexibilização do governo em relação às medidas adotadas em prol do combate do Covid-19, algumas empresas brasileiras terão que comunicar aos seus colaboradores que é hora de sair do isolamento social e, aos poucos, retornar a rotina normal de trabalho in loco. Indústria, escritórios ou comércio…não importa: todos passarão por essa retomada gradativa. 

Com isso, algumas dúvidas podem ter início. Como o corpo diretivo irá se portar? Como será a jornada? e o RH lidará da maneira correta nesta retomada?. Essas e outras perguntas serão respondidas neste artigo especial que a Mirage Móveis preparou para você. A ideia aqui é elucidar alguns fatos e apontar um pouco do que está ocorrendo com outras empresas, mesmo sabendo que, é claro, cada Instituição possui a sua rotina. 

Vamos lá? 

A reabertura das empresas após a quarentena depende em grande parte da localização que a Instituição estará, visto que cada Estado ou Município têm um conjunto de orientações específicas sobre quando reabrir com a devida segurança. Com isso, se faz necessário o cuidado da área de Recursos Humanos em relação às observações nessas legislações. 

Algumas regras ou orientações poderão ser aplicadas na íntegra para todo o seu corpo funcional de trabalho, já outras terão de ser mais específicas, de acordo com a norma legal estabelecida na região de atuação dos seus colaboradores. 

Ainda não sabemos quando o Brasil passará de uma quarentena generalizada e chegará em uma condição de normalidade. Isso tudo ainda é uma incógnita. Mas o retorno ao trabalho deverá acontecer de forma gradual. 

E para que isso ocorra, uma dica bastante pertinente é que as empresas encaminhem chamados de retorno para apenas uma parte de seus colaboradores, em vez de trazer todos de volta ao mesmo tempo. Esta medida sem dúvida ajudaria a manter o distanciamento social nas primeiras semanas e também daria tempo para as Instituições analisarem o comportamento e a produtividade dos seus respectivos funcionários. 

Algumas situações dos setores pelo Brasil 

Se, por um lado, a decisão de voltar é repleta de riscos com a ausência de testes para Covid-19, por outro, trata-se de uma questão de sobrevivência da organização. Em algumas regiões do Brasil, o isolamento social ainda continua com certas restrições e traz consequências negativas ao caixa dos negócios.

A indústria automotiva é um caso desse. Com as fábricas retomando suas atividades aos poucos, a produção nacional de veículos caiu 99,3%, em relação ao ano de 2019, época que ainda não estávamos na pandemia.

Ainda assim, o ano de 2021 possui a previsão de fechar com aproximadamente 2 milhões de veículos novos vendidos, número 30% menor que o período antes da pandemia. Mesmo com uma certa alta do primeiro semestre de 2021, estimativas apontam que o nível de venda de veículos no País não deve retomar a sua normalidade antes de 2030. Isso por conta, é claro, do período da pandemia. Os dados são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). 

O Comércio vem logo atrás e teve queda de 43%, em relação ao mesmo período sem pandemia, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). 

Não por acaso, várias empresas estão retomando as suas atividades, como Volkswagen, além de aberturas de shoppings, envolvendo algumas empresas do ramo de varejo. Algumas medidas de higiene e segurança são adotadas nestes casos: 

Tendo como base a reestruturação da China e Alemanha neste cenário, muitas Instituições estão adotando: 

– Reforço em sinalização de espaço; 

– Limitadores de distância nas portarias de entrada e relógios de ponto; – Obrigatoriedade do uso de máscaras; 

– Limpeza periódica das dependências das fábricas e escritórios; 

– Reforço na desinfecção dos ambientes; 

– Instalação de medidores de temperatura; 

– Aumento do número de ônibus fretados para garantir o distanciamento das pessoas; – Instalação de torres com álcool em gel; 

– Nos refeitórios, uso de luvas para servir-se e demarcação de assentos. Outras boas dicas para a reabertura das empresas 

Alinhe expectativas com o colaborador 

Se sua empresa pode manter as operações com os trabalhadores atuando de casa, questione-os se eles desejam manter o home office após o período de isolamento social. Ainda assim, mesmo as organizações que precisam do funcionário presencialmente, o ideal é indagá-lo sobre quais os medos e anseios no período de reintegração. Esses dados vão ajudá-lo a elaborar um protocolo inclusivo. 

Desenvolva um protocolo de segurança de imediato 

As empresas de varejo que estão reabrindo precisarão treinar suas equipes para novas práticas de higiene e outros protocolos, incluindo medir a temperatura dos clientes. 

Já no caso de quem atua em escritórios, será necessário repensar onde os trabalhadores se sentarão em relação uns aos outros, como será o deslocamento deles nas áreas comuns e até protocolos de reuniões e eventos fora da organização.

Assim, as empresas que não delinearam novos regulamentos poderão, claramente, enfrentar reclamações oficiais e danos à reputação, além de exporem seus funcionários ao risco de contrair coronavírus. 

Documente tudo 

Documentar as medidas tomadas para proteger a segurança dos trabalhadores é igualmente importante na reabertura das empresas após a quarentena. Esse é realmente um teste para as companhias, e aquelas que forem aprovadas no desafio criarão melhores culturas e terão funcionários mais leais. (Fonte – Vagas.com) 

E quando o home office ainda é a solução? 

É o caso das fintechs… 

Outras empresas tomaram outro caminho. Como existe muita incerteza em como e quando a doença será estabilizada em âmbito mundial, organizações, como o banco de investimentos XP e o banco digital Nubank, anunciaram que manterão seus empregados em home office até o fim do ano. 

A XP Investimentos tomou a decisão a partir de uma pesquisa com seus colaboradores. O levantamento indicou que 95% dos funcionários gostariam de manter, pelo menos, um dia por semana em home office. 

A medida será facultativa, ou seja, o funcionário poderá escolher se trabalhará de casa ou no escritório após o fim da quarentena. 

E aí, curtiu? Esperamos ter te ajudado :) 

A Mirage Móveis é uma empresa com mais 50 anos no segmento de móveis para escritório. Com sua fábrica localizada no Rio de Janeiro, desde a sua fundação, a empresa conta com uma equipe treinada com diversos cursos ministrados na própria empresa, em sua sede, que fica na fábrica, localizada no Rio de Janeiro. São profissionais extremamente versáteis, treinados e especializados em atender nossos clientes, dos quais vem nosso maior patrimônio.